Artigo
Participação no desenvolvimento tecnológico do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear
Um processo seletivo que envolveu mais de 70 empresas e premiou nossa capacidade de gerir projetos de alta complexidade
É possível aplicar os conceitos da indústria 4.0 à produção de laticínios? Confira no artigo de Pedro Couto.
Muito se tem falado da Indústria 4.0 ou quarta revolução industrial, mas como podemos trazer esses conceitos para um laticínio hoje? Como aplicá-los e gerar resultado? Nesse artigo, busco responder a essas perguntas e compartilhar um pouco da visão que tenho sobre o assunto.
O termo indústria 4.0 surgiu em 2011 na Alemanha, como resultado de um projeto unindo empresas, universidades e governo. A ideia era modernizar e melhorar a indústria local, informatizando-a e utilizando a crescente tecnologia disponível.
De acordo com relatório apresentado pelo Boston Consulting Group (BCG) são dez as tecnologias que caracterizam a Indústria 4.0.
É importante enfatizar que por mais que essa revolução se baseie em tecnologia, o seu propósito é resolver problemas, melhorar a eficiência e fazer as empresas evoluírem! Interpretando a revolução como uma evolução dos sistemas produtivos industriais, podemos listar alguns benefícios previstos e já estudados, como por exemplo:
Mas como fazer com que os laticínios tenham esses ganhos sem fazer grandes investimentos? Vamos analisar o contexto atual. Hoje os laticínios sofrem uma exigência do SIF para medir e apresentar as informações do processo produtivo. As grandes redes fazem auditorias para certificar se a empresa tem um controle eficiente do processo produtivo e, por fim, temos um consumidor cada vez mais exigente e preocupado com a origem dos produtos. Isso tudo faz com que os laticínios gerem muitas informações. O problema é a forma de armazena-las. Hoje grande parte dessas informações se encontram em fichas de papel e arquivos de Excel. Se gasta mais tempo organizando essas informações que de fato as analisando.
Vamos destacar 3 pilares tecnológicos dentre os apresentados: Integração Horizontal e Vertical de Sistemas; Big Data & Analytics e Cloud Computing (itens 4, 6 e 7). Muitos laticínios já possuem essas tecnologias no seu dia a dia, e os que não possuem conseguem investir pouco e ter retorno desse investimento em pouco tempo. Neste contexto, vamos pegar como exemplo o trabalho que a IHM Stefanini faz em conjunto com a Infinite Consultores e apresentar o iTrack: um sistema de rastreabilidade e análise de produção, onde todas as informações são coletadas, organizadas e apresentadas de forma estruturada para a tomada de decisões baseadas em dados.
O fluxo de trabalho do sistema funciona da seguinte forma:
Todas as etapas e variáveis a serem preenchidas são criadas de acordo com o fluxo real da planta, sendo o sistema facilmente adaptável a mudanças e/ou a novos produtos e fluxos de produção. Esses lançamentos fazem com que a ferramenta tenha informações muito importantes do processo. Ao centralizá-las e organizá-las, temos os seguintes relatórios:
Relatório de Rendimento: Cada barra representa o rendimento médio do dia
Não conformidades: como cadastramos um POP para cada produto, o sistema gera as não conformidades do processo automaticamente.
Rastreabilidade ascendente: Identificação de todos os ingredientes e fermentos utilizados para um lote. Isso gera agilidade e confiabilidade no processo de Recall.
Projeção de Embalagens: O sistema sabe a data de maturação de um produto. Assim que ele é fabricado, o sistema faz uma projeção de quando ele será embalado.
Perdas do processo: Monitoramento das perdas em tempo real e identificação de pontos de melhoria.
Pré-requisitos para utilizar o sistema:
O sistema roda em uma nuvem AWS da Amazon. Assim, não se necessita de nenhuma máquina ou servidor dedicado para a aplicação. A única coisa necessária é um tablet, computador ou celular com acesso à internet.
Concluindo:
Sistemas como o iTrack fazem a digitalização de tudo que acontece na planta. É um sistema totalmente integrável com sistemas do mercado como Magistech, Milk’s Rota e SAP. Isso faz com que os laticínios entrem de vez na era das Indústrias 4.0, fazendo com que se destaquem no mercado e obtenham vantagens competitivas.
Entre os ganhos que a ferramenta pode gerar podemos citar:
Pontos mensuráveis de ganho a curto prazo:
Pontos de difícil mensuração mas que possuem valor para o negócio:
A IHM Stefanini e a Infinite Consultores oferecem diversos serviços que vão auxiliar você e sua indústria a se atualizarem com as tendências de mercado. Vamos conversar?
Sabemos como é difícil encontrar ferramentas eficientes e soluções adequadas para seus problemas. Nosso time está à disposição para te ajudar a escolher a melhor solução, com base em nossa experiência nas mais diversas áreas da indústria.
Matéria sobre o Innovation Ecosystem: série de discussões realizadas pela Stefanini em parceria com a Fundação Dom Cabral e a Startupi, nesse episódio abordando a vertical indústria.
Artigo do nosso diretor Gustavo Brito sobre os desafios que a pandemia traz para a indústria e qual pode ser a realidade daqui em diante.
Matéria que aborda o uso de automação e integração de dados em processos logísticos, e como isso pode fazer diferença.
Muito se tem falado da Indústria 4.0 ou quarta revolução industrial, mas como podemos trazer esses conceitos para um laticínio hoje? Como aplicá-los e gerar resultado? Nesse artigo, busco responder a essas perguntas e compartilhar um pouco da visão que tenho sobre o assunto.
O termo indústria 4.0 surgiu em 2011 na Alemanha, como resultado de um projeto unindo empresas, universidades e governo. A ideia era modernizar e melhorar a indústria local, informatizando-a e utilizando a crescente tecnologia disponível.
De acordo com relatório apresentado pelo Boston Consulting Group (BCG) são dez as tecnologias que caracterizam a Indústria 4.0.
É importante enfatizar que por mais que essa revolução se baseie em tecnologia, o seu propósito é resolver problemas, melhorar a eficiência e fazer as empresas evoluírem! Interpretando a revolução como uma evolução dos sistemas produtivos industriais, podemos listar alguns benefícios previstos e já estudados, como por exemplo:
Mas como fazer com que os laticínios tenham esses ganhos sem fazer grandes investimentos? Vamos analisar o contexto atual. Hoje os laticínios sofrem uma exigência do SIF para medir e apresentar as informações do processo produtivo. As grandes redes fazem auditorias para certificar se a empresa tem um controle eficiente do processo produtivo e, por fim, temos um consumidor cada vez mais exigente e preocupado com a origem dos produtos. Isso tudo faz com que os laticínios gerem muitas informações. O problema é a forma de armazena-las. Hoje grande parte dessas informações se encontram em fichas de papel e arquivos de Excel. Se gasta mais tempo organizando essas informações que de fato as analisando.
Vamos destacar 3 pilares tecnológicos dentre os apresentados: Integração Horizontal e Vertical de Sistemas; Big Data & Analytics e Cloud Computing (itens 4, 6 e 7). Muitos laticínios já possuem essas tecnologias no seu dia a dia, e os que não possuem conseguem investir pouco e ter retorno desse investimento em pouco tempo. Neste contexto, vamos pegar como exemplo o trabalho que a IHM Stefanini faz em conjunto com a Infinite Consultores e apresentar o iTrack: um sistema de rastreabilidade e análise de produção, onde todas as informações são coletadas, organizadas e apresentadas de forma estruturada para a tomada de decisões baseadas em dados.
O fluxo de trabalho do sistema funciona da seguinte forma:
Todas as etapas e variáveis a serem preenchidas são criadas de acordo com o fluxo real da planta, sendo o sistema facilmente adaptável a mudanças e/ou a novos produtos e fluxos de produção. Esses lançamentos fazem com que a ferramenta tenha informações muito importantes do processo. Ao centralizá-las e organizá-las, temos os seguintes relatórios:
Relatório de Rendimento: Cada barra representa o rendimento médio do dia
Não conformidades: como cadastramos um POP para cada produto, o sistema gera as não conformidades do processo automaticamente.
Rastreabilidade ascendente: Identificação de todos os ingredientes e fermentos utilizados para um lote. Isso gera agilidade e confiabilidade no processo de Recall.
Projeção de Embalagens: O sistema sabe a data de maturação de um produto. Assim que ele é fabricado, o sistema faz uma projeção de quando ele será embalado.
Sabemos como é difícil encontrar ferramentas eficientes e soluções adequadas para seus problemas. Nosso time está à disposição para te ajudar a escolher a melhor solução, com base em nossa experiência nas mais diversas áreas da indústria.
Matéria sobre o Innovation Ecosystem: série de discussões realizadas pela Stefanini em parceria com a Fundação Dom Cabral e a Startupi, nesse episódio abordando a vertical indústria.
Artigo do nosso diretor Gustavo Brito sobre os desafios que a pandemia traz para a indústria e qual pode ser a realidade daqui em diante.
Matéria que aborda o uso de automação e integração de dados em processos logísticos, e como isso pode fazer diferença.